Um domingo de sol, no parque. Quitutes deliciosos, mulherada bacana (e alguns homens também!) e muito, mas muito artesanato! O dia perfeito? Um sonho que se realiza? Apenas o I Encontro Aberto de Artesanato. O evento, que foi o primeiro de muitos (promessa é dívida, hein, meninas!), foi organizado pelo Clube do Bordado e o vlog Eu Amo Fazer Artesanato.

No domingo, o Artesanato e Ponto participou do encontro.

O que vimos por lá?
- Muito amor pelo artesanato
- Que o bordado está com tudo: desde os mais tradicionais, até os mais ousados e até com mensagens políticas. Também há muita mistura de técnicas, como feltro e bordado no bastidor, e muita inovação!
- Outra técnica que chamou a atenção foi o crochê. Em dois formatos diferentes: tanto o crochê com fio de malha que se torna lindas peças como cestas e outros objetos decorativos, como o crochê que vira lindos amigurumis (aqueles bonequinhos fofos, sabe?)
- Gente bacana trocando ideias mais bacanas ainda!
E o mais legal é ver o artesanato como arte colaborativa e inspiradora, e de forma tão natural, unindo gente. As amigas Elisa Braga e Maria Augusta Martins, se conheceram em uma aula de artesanato. Hoje, carregam um carinho especial pela arte das manualidades. “Era um hobby e está virando algo bem importante pra mim. Existe uma necessidade de fazer. Passei por uma crise forte no trabalho, que me levou a procurar um hobby, uma alternativa. Foi uma luz!”, conta a crafiteira Elisa.
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Para Maria Augusta, que se considera uma amante do artesanato, essa arte permite uma ressignificação das coisas. “Do viver o feminino, de criar uma identidade”, ela explica. Maria Augusta vê no artesanato o contraponto do que as mulheres encontram no mundo corporativo, onde, por vezes, perdemos a possibilidade de identificação. E se alguém ainda tem dúvida sobre se entregar ao artesanato ou não, Maria Augusta dá a dica: “é caminhando que a gente encontra o caminho”.

E foi no meio do caminho que o designer de moda e artesão Paulo Samu encontrou seu espaço, sua identidade. “Aprendi a fazer crochê na faculdade, comecei a fazer amigurumis. Investi no crochê, estou vivendo disso e está dando muito certo”, conta o criador da marca Ponto Pipoca.
Mas há também quem encare a arte como uma forma de demonstrar amor. Amor pelo artesanato, pelo bordado, pelos filhos. Marina Amado aprendeu a bordar com uma tia. Sua curiosidade a levou a explorar a internet em busca de referências e aprendizados. Nisso, fez trabalhos de bordado lindos para a filha Thereza, de 6 meses, que a acompanha bem de pertinho, e para o filho Bento, de quase três anos. “Sou uma crafiteira, estou sempre envolvida com alguma arte manual. E os filhos sempre estimulam”, diz Marina.

O domingo foi mesmo perfeito. Um encontro. E que venham mais uniões como essas!
E você, foi ao encontro no domingo, o que achou? Não foi e quer aprender técnicas incríveis de artesanato? Dá uma olhadinha nesses cursos da eduK.
Que venham mais encontros assim! DIT (do it together)!
Eu fui conferir, me diverti muuuiiiitooooo